navegação .

Mais uma vez a esperança leva-me pelo caminho do amor. percorri uma longa distância só para o ver e mais uma vez tentei encontra-lo, mas não o consegui ter. Tentei, tentei, mas não deu em nada. Tinha consciência que talvez não o iria ver, mas aquele amor que eu tenho cá dentro dizia que ele vinha. Um "não" como resposta ditou ele, senti um aperto cá dentro como ainda o sinto. Uma voz surda, uma voz amarga. Virei costas e percorri de novo o meu caminho. Cabiz baixo, costas baixas, sem sorriso, sem alegria, agarrada simplesmente ás memorias do passado e apertando com a máxima das forças o símbolo da nossa relação a lamina. Vim falando pelo caminho sozinha como uma maluca a perguntar "o que se passa com esta relação?" "o que se passa comigo e com ele" "porque é que isto ficou assim?" algumas pessoas ouviram e olharam para mim com uma cara de "esta é maluca, precisa de ir para o Júlio de Matos". Não me importa o que diziam, o que transmitiam por olhares e gestos só me importava o que realmente me preocupa a relação que eu tenho com a pessoa que eu amo. Não estava com cabeça para nada, raspava as minhas unhas no meu peito na minha cara tentando fazer arranhões mas nem força tinha. Continuei a andar, a andar de novo atrás de volta a casa (...)

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